Sunday, January 08, 2012

A floresta, o rio e o coronel

Passeio por uma floresta próxima ao antigo bairro onde moro. Ando por ela, vejo rios, pequenos córregos e por vezes uma vegetção fechada. Em dado momento paro na casa de minha tia Lucinha.
Há dois copos pequenos decorados com uma faixa roxa em cima da mesa. Era a casa de Itaguaí. Digo-lhe que andei até a uma cachoreira, mas não sabia se era mais próxima ou mais distante da que
andei quando tinha 13 anos. Ela me disse que quando se é mais novo as distâncias parecem maiores, pois na verdade eu tinha percorrido um caminho ainda maior.

Volto a andar pela mata, mas as águas estão barrentas e com cheiro de esgoto. Há muitas casas em volta e percebo que o esgoto da minha casa também sai naquele rio, para a minha trsiteza por
também estar poluindo. Decido então ir para a parte mais alta onde o rio ainda não está poluído e encontro as águas cristalinas que eu buscava.

Depois volto para casa e estou na parte de trás de um sítio ou uma fazenda. Pareço estar com meu pai. Um caboclo conversa conosco, diz que veio do interior de São Paulo. Fala algo como já ter
comido carne de cachorro e aquilo não me causa tanta estranheza. Ele decide sair e nos tranca no quarto, eu e o coronel da fazenda. Tento abrir a porta repetidas vezes, mas sem sucesso. O coronel
me parece tranquilo, pois ele sabe que tenho o celular no bolso.

Tiro o celular e o coronel liga para uns amigos dele da Polícia Federal. Parece que ao mesmo tempo sou eu que falo com os policiais, já que lhes pergunto se porte ilegal de arma é crime federal.

Os policiais respondem que sim e na minha cabeça vem a imagem do caboclo nos ameaçando com uma pistola. Os policiais perguntam se é para matar o caboclo e o coronel só lhes diz para prendê-lo.


Terminada a ligação o coronel me diz "Policiais chegando em 5, 4, 3.." Depois ele recomeça a contagem a partir do 9, 8...e no instante 1, a polícia chega. Mesmo preso sou capaz de ver toda a ação
de prisão que se dá quando os policiais pulam o muro baixo do sítio. Depois disso somos libertados e o coronel sorri com um ar tranquilo.

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