Sunday, December 30, 2012

Casarão

Estou caminhando no fim do aterro com algumas pessoas. O Fernando está comigo e parece envelhecido. Ele faz um comentário e eu lhe digo que ele já passou por ali comigo antes.

Ele nega, mas afirmo enquanto minha mãe o questiona. Lá pelas tantas ele resmunga alto e diz que já passou ali, mas nunca com bichinhas atrapalhando seu caminho. Vejo duas bichas magrinhas fechando o caminho dele e depois elas se tornam duas pequenas colunas de tijolos.

O caminho termina e há pedras junto ao mar. Ele vai mais adiante para fazer xixi atravessando um muro com tijolos a mostra e de longe vejo um caminhão tipo trio elétrico com um palhaço me chamando.
Vou para junto do caminhão, mas me dou conta de que estou num casarão. Por fora ele parece o museu arqueológico de Araruama.

Caminho por ele junto com uma mulher de meia idade, branca, magra. Vamos até a parte de trás da casa onde tem um quintal com gente tocando samba. E o nosso objetivo era chegar ali. Agora era hora de voltarmos.

Tínhamos que buscar um lugar na casa. Pensamos no frigorífico pois estava muito quente. Mas nele tinha carne podre e os homens trabalhando na limpeza.

A mulher descobre um lugar na cozinha para ficar onde outras jovens vestidas com roupas brancas descascavam batatas. E eu prosseguia na minha busca.

Dai eu começo a andar por quartos. E parece um labirinto pois não acho saída. Num deles entro com a Juliana Paes. E na outra porta entra outra atriz parecida com ela e alguém tenta se lembrar do nome. Mas vejo que é a Juliana também.

Sigo pela casa labirinto e aí a Juliana fala que só com um mapa. Diz que estamos em Tomás Coelho ou Coelho da Rocha. Que a saida está ali perto e que pegando o ônibus podemos voltar para aquela casa. Eu já estou fora, no ponto e vejo a casa ao longe. É para lá que decido ir.