Monday, April 26, 2021

No Metrô

 Estou em alguma plataforma do Metrô Rio, daquelas únicas que dão pra pegar o metrô nos dois sentidos. Pego um no sentido Botafogo em um trem moderno.

Logo em seguida estou num trem do modelo convencional. Estou saindo de Botafogo, na verdade e estou conversando com M. Planejei de descer com ele na estação Catete. Quando me dou conta vejo que ele já desceu e eu continuei no vagão. Então me pergunto porque me esqueci de descer naquela estação, pois o caminho para minha antiga casa é mais curto pelo Catete, mas eu vi que após muito tempo, eu precisava passar no Largo da Glória para comprar algumas coisas e poder ver as pessoas.

Desço na Glória e vejo que estava no vagão que me deixava mais próximo à escada rolante da saída. O metrô está cheio e as pessoas me olham com certa estranheza, porque só eu e um outro rapaz descemos naquela estação. Sigo o meu caminho.

Ao passar pela roleta de saída, que por incrível que pareça é a que normalmente é a de entrada, eu tenho que decidir pelo caminho à minha esquerda, que é para a saída Outeiro ou pela direita,, saída Glória. Aí me lembro de que tinha que passar no Largo e então sigo em direção á saída Glória, animado.

Chego na escada rolante e nas escadas comuns e vejo um monte de gente descendo, sem máscaras. Aí eu volto em direção ao Outeiro porque eu me lembrei do motivo que me fazia não ir ali há bastante tempo: a pandemia e as aglomerações de pessoas. Ao menos tinha a certeza de que pelo sentido Outeiro eu não teria esse problema.

(Parece que no meu caminho de volta ouço "The Closing of the Doors" da Roisin Murphy ou acordei com essa música na cabeça)


Sunday, March 21, 2021

Coito interrompido

 Estou com um grupo de amigos em casa e já é madrugada. É a sala da minha antiga residência e estamos para ver uma série, mas desistimos porque já é tarde e combinamos fazer isso durante o dia. Eu e esses amigos seguimos para o quarto, enquanto C. dorme na sala, no sofá.

Eu volto para trás e vejo C deitado e me preocupo com ele. Já é dia. Pergunto se ele está bem e ele me diz que está ok, porque o sofá é grande o suficiente para ele. Eu o pego no colo e o levo para o meu quarto. Ele fica preocupado por eu deixá-lo na minha cama, mas eu digo que todos foram embora e eu já estava de pé.

Minha mãe me avisa que vai à feira e que só voltará em duas ou três horas. Meu pai está na portaria trabalhando em um domingo.

Deixo C na cama e ele me pede para eu me deitar com ele. Digo que não posso para não atrapalhar o sono dele. Ele insiste e eu o abraço por trás. Penso eu que ele só queria alguém o abraçando para se sentir confortável para dormir e assim o fao. A sensação é muito boa.

Em dado momento sinto meu pau ficar duro ao roçar nele e sinto pela mão que o dele também está. Ele se vira de frente para mim e me beija de maneira forte e me abraça. O tesão aumenta e tiramos as roupas. Só que eu ouço um barulho e fico preocupado. Visto a roupa e vejo que meu pai subiu da portaria. Só que ainda não e o horário de almoço dele. Eu volto e digo que está tudo tranquilo, até porque eu falo que nos últimos anos meu pai não tem entrado no meu quarto.

A gente volta para os amassos, mas C ouve de novo o barulho. Como forma de precaução, eu deixo a porta do corredor fechada, pois assim, qualquer um que passar ali fará barulho e perceberei a chegada. Voltamos a nos pegar.

De repente, há o barulho da porta. C se levanta e diz que vai ao banheiro, vestindo uma cueca samba canção cinza que deixa evidente a marca do pau. Falo para ele esperar um pouco, senão vai dar na vista, mas ele diz que tá de boa. Ele segue para o corredor e eu fico preocupado com o meu pai implicar com ele, tal como ele fazia com meus namorados. Só que eu ouço uma conversa muito amistosa entre eles. É 13:40 e falta cerca de vinte minutos para o fim do horário de almoço.

C volta e estou na cama com apenas um lençol mal cobrindo meu corpo. Meu pai chega com um saco de corvinas que disse que trouxe da feira, empolgadíssimo, mas repara que estou nu. Fico preocupado pelo fato dele não entender o tipo de relação que eu tenho e ele sai.

Digo a C que a gente não tá conseguindo ficar à vontade e digo lhe que fecharei os olhos para voltar no tempo. Assim saberei todos os instantes em que corro o risco de ser interrompido. Volto para um instante no tempo anterior à saída da minha mãe e fico no aguardo. C se vira para mim e diz que se nada der certo, às 15 horas iremos para um motel e ficaremos mais à vontade. 

Saturday, March 06, 2021

Sobrevoo de palestra

Eu estava no mar nadando junto com R. e eu via uma onda chegar. Estávamos bem ali, mas não sei por qual razão falei: "Vou pegar essa onda pra não ser engolido por ela" e aí eu meio que pegava um jacaré até a praia que ficava numa costa rochosa

Em seguida. eu começava a voar e, de repente, era o desenho da costa do rio e tinha uma explicação rolando, como uma voz em off apontando onde eu estava, como num vídeo educativo.

Eu sobrevoava aquela costa como se fosse da Barra da Tijuca e eu estava em outro ponto de frente pra baía. Daí eu via uma ilha que tinham umas marcações de um mapa antigo e ali dizia que é onde teve a batalha dos tamoio contra os portugueses, mas que era uma ilha fechada.

Eu  ouvia reclamações de pessoas dizendo que ali era pra estar aberto pra aprender história e que os militares deixavam aquela ilha fechada negligenciando-a.

Ando pelo corredor de uma universidade e tinha outra galera dizendo que não tinha como glamourizar a história antiga pq era sangue e escravidão e sei lá o que, e falavam em escravos de ganho e rolava aquela discussão que não chegava a lugar  nenhum.

Em uma ante sala da universidade há um rapaz youtuber falando pra eu apresentar a Lumena para uma palestras. Que tinha muita gente criticando dizendo que psicologo não sabia nada de organizações e eu puto já e o cara youtuber defendendo-a o tempo todo na internet.

Entro na sala que parecia ser no palácio da UFRJ na praia vermelha e tinha uma moçada e já começava falando que  existem conhecimentos sobre organizações e psicólogos sociais sabem disso.

Chego avisando ao povo "hoje eu não to bem, já estou na defensiva pra não ter que ouir merda de vocês. Pra usar uma linguagem do futebol, estou mais na retranca do que quando olho o fluminense jogando. Ele pode até não jogar assim, mas quando ligo a tv e o vejo, ele está na retranca. Ou melhor, pra quem entende de copa, eu estou como a defesa da Suíça, Um ferrolho".

Depois disso, eu dizia,  eu "quer saber? Suíça tá muito chique pra vocês, vocês não merecem!" e terminava o sonho pra começar a palestra

Sunday, September 13, 2020

Fala, Galvão

 Eu estou assistindo a um jogo de futebol na tv, narrado pelo Galvão Bueno. O jogo acontece durante a noite e parece ser da seleção francesa de futebol ou algum time local daquele país. Eu estou vendo o jogo normalmente, quando a câmera muda o enquadro para perspectiva em primeira pessoa, em posição horizontal. Eu acho que aqulo será breve, mas noto que esse enquadramento dura mais tempo que o comum e aquilo me deixa irritado. De repente não estou mais assistindo ao jogo, eu estou no campo.

O campo está em um lugar claro, é dia. E ao invés de ter uma aparência de um grande campo de estádio de futebol, ele parece com um campinho de bairro, com muitas flores perto dele e os jogadores franceses, também pretos, estão jogando ali, enquanto observo na posição do gol.E aí penso: engraçado que ao vivo o jogo é mais simples, não parece ter aquela pompa toda que há na televisão.

Ao lado do campo há um cemitério com lápides brancas, também sob a luz do sol.Só que acima deste cemitério há uma grande construção, como se fosse um camarote em forma de nave e ali é noite. Ali estão os espectadores do jogo. Eles estão mais distantes do campo para não atrapalhar. Eu me surpreendo, pois sempre achei que os espectadores estariam mais próximos.

Sunday, June 07, 2020

Pousada

Eu e JC estamos conversando em algum lugar que desconheço no momento. Por algum motivo falamos sobre "solavancos". Pergunto-lhe então:

- E por falar em solavancos, lembra-se de quando fomos a São Pedro da Serra e aquela estrada pra lá toda esburacada, a gente balançando no ônbus?

- PQP!

Não sei porque, a partir dali decidimos ir a São Pedro da Serra mais uma vez. JC chama um Uber, mas faço uma advertência, que a corrida vai ficar cara para lá, que era melhor irmos de ônibus. Mas ele me diz que é melhor o Uber que dá menos problema e será mais tranquilo e que ele não quer ir de ônibus de jeito nenhum.

Dentro do Uber o uberista conversa muito. Eu e J falamos as coisas que queremos de forma neutra, para não dar a entender o que vamos fazer no nosso destino. Lá pelas tantas digo a J:

- Antes de te conhecer fazia uma outra ideia de você.
- Ah é, que ideia?
- Depois quando chegarmos eu desenvolvo melhor isso contigo.

Falo ainda no intuito daquele ser um assunto privado. Eis que em 20 minutos chegamos em São Pedro. O motorista presume que é a nossa primeira vez lá e, que por isso, deixará a gente na praça principal porque é fácil de ir para os outros locais. Mas já sabemos onde é a pousada onde queremos ficar e ela fica a alguns metros antes da praça. Hesito em ter que descer na praça ou antes, mas no fim das contas tanto eu quando J falamos para o motorista nos deixarmos na estrada mesmo e assim fazemos, ainda que o motorista se preocupe com o fato de estar chovendo.

Ao sair, percebo as árvores altas do lado direito da estrada e que, atrás delas, há um campo de futebol vazio. Penso que as pessoas ainda estão hesitantes em jogar ou o tempo as afastou. Mas na verdade o que é é uma garoa muito fina,. dando a impressão de que o céu está mais orvalhado. A cidade parece maior, mais ampla e plana com algumas outras serras ao fundo da paisagem.

Eu e J atravessamos a estrada, mas sinto dificuldade em reconhecer a entrada da pousada, pois não há indicativo dela. Mas J a reconhece e vamos em direção ao portão.

Ao chegar lá, há uma casa atrás e outra do lado no quinal. Três senhoras com vestidos simples e um senhor acena pra gente como que nos reconhecesse. Eu consigo olhar acima do muro para saber porque está demorando para alguém nos atender. Penso "será que essas senhoras estão esperando eu falar algo? Mas não vou gritar daqui, porque não tem cabimento. Alguém deve vir até aqui"

Há um alvoroço de cachorros vira-latas, eles pulam no muro, latem, fazem festa,. Daí me dou conta de que o senhor foi na casa do lado para pegar a chave abrir o portão. Assim ele o faz e os cachorros fazem festa do lado da gente. Um deles tenta fugir e J me chama a atenção para por o pé e não deixar o bichinho fugir. Faço isso e dá tempo por senhor fechar o portão de volta.

Então hesito e deixo para J falar o que queremos. Eu fico com medo porque acho que será uma viagem bate e volta e pedir um lugar que vai ser por algumas horas dará a impressão de que estamos ali para transar. Mas ao mesmo tempo me lembro que da última vez pedimos a diária, que é a única forma possível e J já havia me dito que queria ficar mais tempo ai. Então ele pede o quarto e o sonho termina.

(...)

Ps: Acho que mais uma vez retornei a esse sonho, mas na parte em que estamos esperando as pessoas nos atender, JC fala que a galera na região ou tem preguiça ou ainda não se deu conta de que a quarentena acabou e que assim já poderiam estar no clima de trabalho, e não vestidos com roupas de quem fica direto em casa.

Ps 2: Duas músicas deste sonho: 16 Toneladas do Noriel Vilela e I Know this time is for real da Donna Summer.

Wednesday, June 03, 2020

Mayo 14


Estou em casa, mas de repente estou em um dos quartos de um edifício vizinho, onde morava um amigo, na minha infância.

Eis que aparece R, sem camisa e de cueca branca, marcando a rola. Eu me surpreendo ao vê-lo chegando perto de mim e me abraçando. Notamos que não há ninguém no apartamento. Ele chega perto de mim e me abraça.

Fico hesitante e ao mesmo tempo com tesão. Ele fica de frente pra mim e se esfrega em mim, insinuando beijo. Ele me olha profundamente, com muio desejo e eu fico intimidado, duvidando se aquele olhar é verdadeiro. Temo que aquilo acabe. Ele diz que sou lindo . Eu digo que acho o mesmo dele e reparo que ele está sem barba. Noto cada detalhe do rosto dele e digp-lhe que, ao contrário do que ele pensava antes, ele era muito bonito sem barba. Ele sorri.

Ps: Acordei com Controller do Hercules and the Love Affair na cabeça, essa música parecia estar no sonho também.

Friday, March 29, 2019

Coreografia


Estou em algum momento em casa planejando minha ida à faculdade. Pelo que eu entendo tenho ido pouco até lá e apareço eventualmente às sextas feiras. Digo que surpreendentemente aparecerei na quarta, quando ninguém me espera (e bate um certo medo, por achar que estou reprovado na matéria ou algo assim) vou fazer uma entrada triunfal. Eu consigo me ver no futuro chegando com uma roupa toda "fashion", cabelo alisando e dando muita pinta e digo que minha chegada será triunfal.

Daí corta e estou em casa no Rio com o Ti. Planejamos fazer algo, sair no sábado à tarde. E estou praticamente pronto, enquanto ele vai se arrumar. Meu pai está em casa, quieto no quarto. Até penso em chamá-lo para sair, mas não posso porque ele não pode fazer muito esforço e o coração não aguenta. Parece que ele sabe que vai morrer, mas prefere fazer pouco esforço para não acelerar a morte. Então vejo que o banheiro está muito sujo e digo ao Ti não entrar nele. Planejo como vou limpá-lo, mas será só depois que voltar pra casa. Minha mãe comenta algo irônico comigo quanto a isso.

Vejo em um pátio na parte externa da casa coberta com telhado vermelho e uma mesa grande e churrasqueira. Vejo o Paulinho Vilhena apresentando um programa de TV e nisso tem uma participação do Ron, Eu me lembro na hora que o Ron tinha pedido pra ver a estreia dele no programa e daí me vejo numa sala vendo o tal programa tendo o pátio como cenário. Ti aparece dizendo que está pronto, mas digo a ele que não temos pressa e quando o programa terminar, sairemos.

Então estou no quarto do Ti no antigo ap de Niterói e encontro o Rô tentando fazer uma coreografia da Britney. Aí eu digo de forma irônica que se a mãe dele visse ele dançando Britney e resolvesse dar uma coça nele, ela teria meu apoio, porque ninguém merece a Britney. RK tá em um canto observando tudo o que acontece, mas não diz nada. Eu e Rô rimos mais um pouco e ele me chama para ajudá-lo na coreografia, pra eu fazer a parte da Rihanna, porque a música era um ft das duas. Ele se apoia no meu ombro e eu, em outra zoeira, mas provocador, digo-lhe "Por que você não chama o RK? Por que ele é mais heteronormativo que eu?". RK fala "Poxa, Di, já estou mudando isso, mas tenho que sair do armário aos poucos, mas meus amigos já sabem de mim". Eu dou uma risada e digo a ele que era só uma zoeira- mas o meu pensamento acha exatamente aquilo que eu tinha dito a ele antes- e daí começo a fazer a coreografia com Rô.