Sunday, May 15, 2016

Escola

Estou estudando em um colégio estadual. Uniforme azul e branco, mas é o mesmo eu atual, só que "disfarçado" ali. E sendo assim não sei qual é a minha turma. Preciso perguntar ao inspetor, mas como fazer isso sem despertar suspeitas?

Digo-lhe que a professora pediu para ver uma anotação em uma das fichas e tinha que ser aquela em que tivesse o meu nome. Ele em princípio questiona, mas quando ressalto que foi ordem da professora ele me mostra e consigo descobrir o número da minha turma.

Entro em sala de aula. Creio que estou atrasado. Junto com a professora tem uma outra mulher dando uma palestra ou algo assim. Ela quer um voluntário para responder a uma pergunta que ela vai fazer. A professora, querendo se vingar de mim e ainda mais percebendo que eu estava atrasado, cita meu nome e a palestrante lança a pergunta:

- Do que você gosta?

Eu dou uma resposta prolixa, elaborada. Usando termos que não seriam comuns para um adolescente do ensino médio. Palavras sofisticadas. As duas me olham com ódio e a palestrante resolve me interromper, desprezando a minha resposta e passa a pergunta para outro aluno.

Eu indignado começo a gritar com ela, esculhambando, com muita raiva. Meu vocabulário sofisticado vai desaparecendo e começo a usar termos mais populares, gírias, porém com uma assertividade maior. E defendo os interesses dos demais alunos, usando um tom político. E no meio dessa verborragia, o sonho acaba.