Tuesday, October 08, 2013

Cinemateca


Parece que estou em São Paulo indo em alguma cinemateca cult. O prédio possui rampas e é como um paralelepípedo vermelho, com paredes de vidro em sua volta e corrimões pretos. Eu entro para ver a sessão de um filme e na ante-sala vejo vários atores e atrizes conversando, enquanto, desesperado, tento achar a sala de projeção e não a encontro. Procuro as pessoas com quem eu havia marcado e não encontro ninguém. Tento ir ao prédio ao lado, que parece a casa França-Brasil, mas sei que não é lá, porque é no Rio e está fechada.

Lá pelas tantas uma porta que aparentemente estava oculta se abre. Era a sala de projeção e dela saem as pessoas que acabaram de ver um filme. Eu fico revoltado por ninguém ter me avisado. Lá dentro parece que havia um debate sobre o filme. Penso que ainda posso ver o que aconteceu, enquanto os créditos sobem, mas a palestrante informa que o debate também tinha acabado.

Volto revoltado para a ante-sala e vejo algumas pessoas com ar reprovador, entre elas duas atrizes. Uma delas parece ser a Penélope Cruz. Eu começo a esculachar todas, dizendo que sei dos podres de uma por uma e que ninguém por fazer aquela graça. Falo de um jeito arrogante e percebo que ali tem vários desafetos famosos meus.

Do lado de fora já não há rampas na frente da cinemateca. Chove. Eu chamo um amigo e ainda do lado de dentro, "montados" começamos a cantar "Express Yourself" da Madonna como forma de vingança aos meus desafetos. Na saída a música já termina e então mudamos, no meio da chuva, para uma performance de Vogue. O show é transmitido na tela de projeção do cinema.

Tento sair dali, mas parece que há um engarrafamento e, por sabotagem, o carro em que estou não sai do lugar. Vou para outro ponto.

Então estou em uma festa ou reunião. Encontro uma menina gorda que fala que é amiga do Átilas. Ela vai recordando a história comigo e diz que ele me adicionou rápido no "facebook" e que ela tinha levado muito mais tempo. Ela reclama dizendo que foi discriminada por ter repetido de ano uma vez e que esse critério estava errado porque eu também repeti de ano e ele não agiu da mesma forma.

Então digo a ela que eu repeti para entrar em outro colégio, que eu tinha sido aprovado, mas que a repetência foi um sacrifício que fiz pela família para entrar em um colégio público de boa qualidade. Então meu pai passa e peço a ele que confirma a história para a menina.