Tuesday, November 17, 2009

A estação


Subo uma escada com Fabi e Lu e vamos parar num guichê da estação de trem. Ali há um vidro enorme, clássico com um buraco no meo e nele há um anúncio de oferta de emprego, algo assim. Depois o anúncio diz outra coisa da qual não me recordo. Fabi e Lu pagam a passagem pelo buraco para a atendente mal humorada. Eu separo os 2 reais da passagem e passo o dinheiro pela parte de cima do vidro só para dificultar a vida daquela atendente. Fabi e Lu perguntam algo sobre o horário do trem e ela avisa que aquele que está na plataforma não é o nosso, que o nosso chegará às 8:20. Eu pergunto a ela sobre o nosso trem e ela me diz que o nosso trem é mais chique, cheio de frufru, típico para homossexuais. Eu a retruco, digo-lhe desaforos e a ameaço de processo e sigo com as meninas para a estação, onde há um trem vermelho com detalhes em romboides amarelos - parecidos com os da MRS Atlântica -com algumas pessoas cantando funk. O trem parte e nesse momento vejo o sol nascer. Há algumas pessoas tirando fotos e digo às meninas que farei o mesmo e que os seguranças estão de olho na gente e que certamente irão implicar conosco. Coloco o tripé e começo a fazer as fotos do sol que nasce em meio a um retãngulo formado entre prédios. A atendente para me repreender chega e mais uma vez brigo com ela apontando que há outras pessoas fazendo o mesmo e que ela está movida por razões pessoais. Discuto e deixo um pote cheio de insetos sobre a sua cabeça em seu guichê de atendimento.