Sunday, December 30, 2012

Casarão

Estou caminhando no fim do aterro com algumas pessoas. O Fernando está comigo e parece envelhecido. Ele faz um comentário e eu lhe digo que ele já passou por ali comigo antes.

Ele nega, mas afirmo enquanto minha mãe o questiona. Lá pelas tantas ele resmunga alto e diz que já passou ali, mas nunca com bichinhas atrapalhando seu caminho. Vejo duas bichas magrinhas fechando o caminho dele e depois elas se tornam duas pequenas colunas de tijolos.

O caminho termina e há pedras junto ao mar. Ele vai mais adiante para fazer xixi atravessando um muro com tijolos a mostra e de longe vejo um caminhão tipo trio elétrico com um palhaço me chamando.
Vou para junto do caminhão, mas me dou conta de que estou num casarão. Por fora ele parece o museu arqueológico de Araruama.

Caminho por ele junto com uma mulher de meia idade, branca, magra. Vamos até a parte de trás da casa onde tem um quintal com gente tocando samba. E o nosso objetivo era chegar ali. Agora era hora de voltarmos.

Tínhamos que buscar um lugar na casa. Pensamos no frigorífico pois estava muito quente. Mas nele tinha carne podre e os homens trabalhando na limpeza.

A mulher descobre um lugar na cozinha para ficar onde outras jovens vestidas com roupas brancas descascavam batatas. E eu prosseguia na minha busca.

Dai eu começo a andar por quartos. E parece um labirinto pois não acho saída. Num deles entro com a Juliana Paes. E na outra porta entra outra atriz parecida com ela e alguém tenta se lembrar do nome. Mas vejo que é a Juliana também.

Sigo pela casa labirinto e aí a Juliana fala que só com um mapa. Diz que estamos em Tomás Coelho ou Coelho da Rocha. Que a saida está ali perto e que pegando o ônibus podemos voltar para aquela casa. Eu já estou fora, no ponto e vejo a casa ao longe. É para lá que decido ir.


Sunday, August 19, 2012

Casa da Matriz












Estou na casa da Matriz. No segundo andar onde tem um canto menor. Encontro Roberta. Ela está usando uma blusa estampada justa no corpo.

Começamos a conversar e lá pelas tantas começo a passar cantadas nela. Ofereço-lhe uma cerveja ou alguma outra bebida que eu não me lembro agora.

Ela dá uma risada e ao mesmo tempo há uma parte minha que estranha. Ainda assim continuo com a minha investida...

Thursday, July 19, 2012

No apartamento

Estou em um apartamento. Meu apartamento novo em algum ponto do Rio que desconheço. Tem um aluno meu lá e quero mostrar-lhe o local, mas ele já está cansado e com sono e decide dormir na poltrona, mesmo sabendo que havia mais cômodos e com cama onde ele poderia descansar.

Olho a janela da frente da casa e vejo que tem uma vista bonita. Minha mãe está em um dos quartos e minha irmã em outro. Ela pede a minha companhia. Fico um pouco com ela e depois vou ver o resto do apartamento.

Olho a vista dos fundos e há uma paisagem plana, sem nada. Aquilo me faz sentir bem, a paisagem é bonita e tudo o mais.

Depois ergue-se um novo empreendimento imobiliário em frente à janela dos fundos. É um imenso conjunto residencial em Guarulhos voltado para a nova classe C. No andar de baixo há um centro comercial, acima dele os apartamentos e na esquerda vários túbulos gigantes, como os do Moinho Atlântico. Pergunto a um arquiteto amigo meu para que servem e não me lembro exatamente da resposta.

Em seguida aparecem umas bichas deslumbradas falando que esse meu amigo pegará as obras dos dois prédios, pois o que eu moro vai passar por reforma e pintura. De repente noto que a parte dos fundo onde estou é um corredor muito estreito e a visão do novo prédio e dos tubos me causam certa claustrofobia combinada com um medo de cair, já que a perspectiva dos tubos me dão uma noção maior de profundidade. As bichas dizem que cor deve estar a parte da minha varanda de trás e eu as olho com reprovação, achando aquilo de uma futilidade absurda. O arquiteto disse que se pegar aquelas obras, algo que ele não tem certeza (só as bichas) não vai mudar as cores, para não descaracterizar o projeto original do prédio que moro, que é antigo. Fico feliz e me dou conta que, de fato, aquele espaço é meu.

Payback












É noite e tenho que ir pro Osmar para Jacarepaguá. Ele me diz que temos que ir por São Cristóvão, pegar uma kombi em um determinado ponto e seguir até a estação de metrô. Depois ele me informa que deve descer em frente a um supermercado. Eu desconheço tudo, então deixo por conta dele o fato de saber onde devemos descer.

Carrego uma mochila preta mais cheia e entre algumas coisas há uma banda de melancia dentro dela.

Quando a Kombi chega, eu me sento no banco do carona, por estar com a mochila e achar que ali tem mais espaço. O motorista já alerta que não tem troco. Osmar lhe dá o dinheiro certo da passagem e tento ver se tenho trocado, mas não tenho. Dali eu peço 10 centavos restantes que faltam para o Osmar e ele me entrega um maço com 4 notas de 10 reais. pergunto o preço da passagem ao Osmar e ao motorista, que é R$5,75, que eu acho caro para uma distãncia curta. No entanto penso que se esperássemos o ônibus demoraríamos muito e justamente os motoristas das kombis cobravam esse preço por conta da demora dos ônibus. Devolvo-lhe trinta e digo-lhe que usarei os 10 para inteirar. De repente vem uma sequência de trocos e arranjos que no fim das contas consigo pagar a passagem e devolvo integralmente o dinheiro de Osmar.

Depois partimos por São Cristóvão, com ruas estreitas e cheias de prédios velhos. Depois ao descermos a sua mãe está no ponto de carro nos esperando só que ao entrar no carro na verdade estou sozinho com Alexandrina. Ela fala da dificuldade que é andar por ali a pé, pois sempre tem um cobrador da Kombi enchendo o saco querendo passageiros. E para quem está de carro, eles fazem a vez de flanelinhas e, para evitar o assédio delas, ela diz que está indo para o trabalho. Assim eles pensam que ela vai estacionar o carro na própria empresa, quando na verdade ela dá voltas no quarteirão, enquanto eu não chegava, como forma de despistar esses flanelinhas.

Wednesday, July 18, 2012

O velho



Parece cena de novela. Há dois homens em uma saleta de um apartamento de um velho rico. Eles conspiram algo e ao mesmo discutem. São comparsas.

De repente, em meio a uma discussão, um deles deixa cair do carpete um cristal. Parece ser bem caro, é feito de pedras preciosas. Um deles recolhe os pedaços e coloca-os dentro de um copo de vidro. E ele diz ao o outro: caia fora daqui. Estava excluindo-o do plano de ter a fortuna do velho rico.

Neste exato momento aparece o velho: "por que você está expulsando-o?". O que estava par ser expulso está perto de uma lareira com o copo na mão fingindo que bebe água. E o velho diz: "sei muito bem que vocês estão tramando contra mim e de mim não levarão nada".

O velho olha para o que está com o copo. Ele diz que está bebendo água, mas o velho sabe que ele está mentindo e que ali há os cristais. Então ele como para disfarçar, diz ao velho que estava protegendo os cacos ali para depois dar ao velho e evitar que ele fosse pego por espertalhões.

O velho pega o copo e diz que nenhum deles há de ficar com a fortuna dele. E que aqueles cristais valem milhões. E antes que alguém pense em pegá-los após a sua morte ele diz que deixou em testamento a sua vontade. E ele olha para mim.

Faz algumas perguntas sobre duas pessoas que estão comigo, onde elas moravam. E me faz a mesma pergunta e eu lhe respondo "Na Glória!". Ele olha surpreso para mim "Na Glória?" E eu digo "sim, do lado fo Hotel Glória, o sr deve conhecer". Ele diz que nunca esteve no hotel por dentro, mas o conhecia e acertou o nome do prédio onde morei bem como se recordava de meu pai. Daí ele faz qualquer pergunta sobre o tempo e restrinjo a resposta: "Morei lá durante 30 anos na verdade  e isso inclui o período de sua pergunta, de 18 a 27 anos. Hoje eu moro em Araruama". Daí ele me pergunta: "E não era exótico morar ali do lado do Hotel, de frente para o Aterro, praia..."

Eu lhe respondo: "Senhor, quando se mora em um lugar desde que eu nasci, nada me parece estranho, nada é exótico."  Resta ao velho, resignado, concordar.

Monday, June 25, 2012

Nudez na madrugada


Já é noite e desço uma rua em Laranjeiras. É a Belisário Távora, mas ela parece uma grande ladeira. Alguém me diz que vai até a metade dela e esperar o ônibus e reclama o fato dele não subir até lá. Critico esse mimimi dizendo que seria inviável e digo que vou até a rua da parte baixa esperar o ônibus.

Para chegar até embaixo o transporte usual são uns papelões que se desce como no skibunda. Pego um desses e desço em grande velocidade pela ladeira e a sensação é ótima.

Antes de atingir a rua principal paro próximo a um largo e tento ver a casa de um amigo de infância que morava ali, o Fábio. Mas me lembro de que ele se mudou há muitos anos para Belém do Pará.

Quando chego na rua percebo que estou vestindo só uma cueca cor de tom da pele. É madrugada e aparentemene não há muitas pessoas na rua, mas de repente me vejo vestido. Como em um flash back vejo como consegui as roupas.

Passo pela primeira casa, tento roubar uma peça de roupa no varal, mas não tem a que eu quero. Passo por outra na mesma rua de baixo e consigo uma camisa polo, meio que com uma âncira na estampa, algo de tema da marinha.

E assim de camisa e cueca ando mais tranquilo e alguém me diz que não há problema, que estou no Rio, uma cidade de praia e que estar daquele jeito é comum. Eu me sinto melhor e passo perto de um bar onde há pessoas bebendo cerveja e mesas na calçada. Percebo que todos me olham e me aplaudem, me acham bonito.

Sunday, June 24, 2012

Passagem















Estou no banheiro da minha casa. Confuso com um telefonema, que me diz "Odilon, temos que marcar o dia da nossa viagem". Não sei ao certo se devo ir para a casa de meu amigo antes disso, mas estou preocupado e acertamos os últimos detalhes.

De repente, para minha surpresa, me dou conta de que eu já estou de passagem comprada para Salavador.

Sinto um desejo forte, um tesão absurdo. Estou transando com alguém na pia do banheiro. Ele ali agachado e eu metendo. Eu vejo quem é e ao reconhecê-lo, puxo para perto de mim, o coloco de frente. Olho nos olhos e nos beijamos demoradamente, abraçados.

Saturday, April 28, 2012

Tesouras


Estou no meu quarto em Araruama. Encontro várias tesouras. As pessoas na sala sentem falta delas e eu apresento-lhes várias. Até a de cabo vermelho estava no meu quarto. Penso como foram parar lá, provavelmente para aparar a barba.

O impressionante é que há mais tesouras que o normal. De qualquer forma ficamos todos, eu e meus pais, felizes por tê-las encontrado. Incluindo a de cabo vermelho.

Ps: Esse é meu último sonho aos 33.

O show


Estou no ônibus 433. Ele corre em alta velocidade. Dou o sinal assim que ele passa pela curva em frente à amurada em frente ao prédio que morei. Temo que ele vai passar do ponto, já que a luz que indica pra descer apaga, não se mantém. Isso só acontece quando aperto a cigarra pela segunda vez, mas ele já está passando do ponto.

O ônibus para e para minha surpresa em frente à cabine da PM que ficava no próprio ponto de ônibus que eu tinha que descer. Desço e penso na possibilidade de agradecer ao motorista, pois na minha lembrança o ônibus já estava para sair quando o peguei e ele me esperou. No entanto, não o faço, pelo fato de não ter parado direito.

Sigo pela rua e vejo uma kombi com um palco montado tocando algo como forró ou tecnobrega, sei lá. Tem um pessoal bebendo e dançando. Paro perto pensando que teria algo divertido, mas não tem. Só algumas pessoas bebendo cerveja e o meu estranhamento pensando como os moradores daquela rua ainda não tinham impedido aquele show ou algo do tipo. E muitas tags aparecem na minha frente, todas em inglês para se referir àquele show.

Chego em frente ao prédio e vejo a janela do apartamento 12 aberta. Parece ser onde moro e escrevo com o dedo no ar uma das tags "4th floor". Só que escrevo ao contrário para que a pessoa que visse, meu pai, pudesse entender na ordem certa.

Meu pai aparece na portaria, com o uniforme, mas dá a volta e abre o portão de serviço. Penso em entrar por ali, quando o vejo já dobrando no fim do corredor, mas o meu medo em encontrar baratas no corredor me faz voltar para portaria.

Ao chegar lá meu pai vagarosamente abre a porta. Eu digo como foi a prova do concurso que fiz e porque estava chegando ás 21:30. Aquela prova estranhamente tinha começado só no fim da tarde, por isso levei um tempo maior. Mas na minha mente eu já tinha terminado às 18:00hs e fiquei fazendo algo na rua que eu não me lembrava do que era.

Thursday, April 19, 2012



Eu me encontro com o sr Pintor. Ele está diferente, o rosto parece ser de uma outra pessoa. Ele me diz que está fazendo exercícios e por isso está mais saradão. Estamos na calçada em frente à Praça do Lido, mas no sonho estamos em Ipanema.

Conversamos e pergunto-lhe uma série de coisas da família, da vida e do trabalho. Pergunto pelo estado de saúde de sua mãe enquanto entramos em um prédio antigo de portas de detalhes sinuosos, algo como art-nouveau. E quando chegamos no corredor rimos e percebemos o quanto eu sabia da vida dele.

Digo-lhe que era engraçado saber tanto se nós só tínhamos sexo. Mas o facebook possibilitara-me saber muitas coisas da vida dele e, por isso, finalmente tínhamos, também, assunto.

Ele me agarra no corredor com um beijo daqueles. Ao mesmo tempo estamos na mesma calçada onde nos encontramos. Ele segura a minha bunda com vontade e eu dou uma risada. Ri e me diz que mesmo sendo preferencialmente passivo estava com muito tesão nela. Continuamos nos beijando e nos esfregando.

Monday, April 16, 2012

Na fábrica


Estou no Paraná com o André e o Jonas, na casa deles. André reclama o fato de estar desempregado, pois tanto ele como o Jonas perderam o emprego na fábrica. Jonas está mais tranquilo, pois arrumou um emprego novo e fala de suas habilidades no antigo emprego.

Ele fala como era a fabricação dos biscoitos. Biscoitos Oreo. A imagem vem em flashback. Vejo pessoas trabalhando na fábrica e ele fazendo a supervisão e controle das máquinas. Me diz ainda como foi a transição que a internet causou ao reduzir o consumo de biscoitos e que ele se adaptou bem àquela nova situação, o que facilitou encontrar um novo emprego.

Na fábrica ele examina o estado dos biscoitos. Mesmo sem experiência, Jonas me fala do seu perfeccionismo e reclamava quando um funcionário não ajustava corretamente a máquina. A ponto dele sempre mandar fazer de novo os biscoitos, caso eles estivessem queimados. Uma bandeja de biscoitos queimados, amorenados aparece e ele manda refazer o serviço.

Sunday, February 05, 2012

A Duna


O casal de namorados no cemitério. Lá de cima ele vê a Lagoa, parece com a de Araruama em que a água azul faz um belo contraste com a areia branca em uma de suas enseadas à direita. Está preocupado, pois os pais estão se separando e ao que parece a mãe vai morar em uma cidade e o pai em outra. Só que ao que parece a outra cidade é a mesma onde ele está com a namorada, isto é, vão morar na mesma casa e ele se preocupa em saber como vai se adaptar a isso.

Lá mesmo do alto do cemitério junto com a namorada - cabe lembrar que essa ação ocorre durante o dia - ele vê uma trilha saindo do cemitério e lá embaixo ele vê que o pai está na cidade a sua procura. Ele não quer que o pai o veja com a namorada (parecida com a Jeniffer Lopez) por conta de diferença social entre eles, ele é rico, ela pobre. Então ele tem uma ideia de fugir pulando o muro da parte de trás do cemitério.

Ela pergunta a ele se vai dar certo, ele diz que sim que é um velho truque que ele usava quando criança para matar aula e que aquilo sempre dava certo. Eles partem para pular o muro só que do outro lado o pai dele já está lá e diz:

- Sabia que iria te achar aqui. Você sempre fugiu por aqui. Você é muito previsível.

Ela reclama, diz que ele deveria ter saído pela parte da frente do cemitério, passando pelo portão. Resta a ele sair com ela resignado com a ordem do pai para voltar para casa.

O que era uma volta resignada parece agora uma fuga. Eles estão passando por uma enorme duna que beira a lagoa e ao subir pela duna, no sopé, a moça fala qualquer coisa ruim sobre o pai dele. Ele a alerta dizendo que o pai tem câmeras de vigilância por todas as partes e dá um exemplo mostrando uma fita em VHS que está na areai, dizendo que cada fita daquela é um registro dessa vigília.

Há uma brincadeira metafórica em que ele imagina o pai recebendo essa fita do céu. Como se São Pedro ao invés da chuva comum, fizesse cair algumas fitas de vídeo do céu a pedido dele (o pai). Ela mais uma vez entra em dúvida pois um pai rico nos dias atuais usaria meios eletrônicos ao invés de fitas VHS.

Nesse momento é possível ver o pai se agachando pelas dunas atrás de cartões de memória ou algo parecido. Isso não fica claro.

Lá em cima, no alto da grande duna, o pai do rapaz conversa com seu pai (avô do jovem). Nesse momento pela conversa o pai já não é pai do rapaz e sim da moça que não é mais adulta, mas uma adolescente, que já não tem mais a aparência da Jenifer Lopez.

O avô parece saber muita coisa, enquanto conversa com o pai, preocupado com o fato de uma moça nova estar saindo com muitos rapazes, ao que o avô responde:

- Está preocupado? Ela já ficou com 500 rapazes.
- Está vendo pai, o motivo da minha preocupação, sendo ela tão jovem assim?
- Não a repreenda nem a controle. Eu na idade dela fiz a mesma coisa - o avô dá uma risada irônica para o filho dizendo que tinha ficado com 500 rapazes.
- Pai, isso é coisa que se diz a um filho?
- Estou só dizendo os fatos.

Ps: Durante a subida do casal pela areia eu ouvia uma das músicas dos Pet Shop Boys cujo nome eu havia me esquecido completamente. Ao acordar procurar pela música eu googlei a parte da letra que eu me lembrava "now it's the time of our lives..." Sendo que ao acordar me vinha a mente a parte "It's always forever in Heaven" em que o paraíso parecia ser essa grande duna com a lagoa sob o ponto de vista do pai. E a minha surpresa em saber como o inconsciente guarda informações.

Thursday, February 02, 2012

Condução



Na estrada, acho que em algum ponto em São Gonçalo, caminho com minha mãe e deliberamos sobre como voltarmos para casa. Em princípio estávamos indo para Ipanema e estamos vendo se vamos de taxi direto ou se pegamos o ônibus. A questão é que de taxi é mais dispendioso.

Encontro com o meu tio no caminho. Ele espera seu ônibus e pergunta que condução vamos tomar. Dizemos que vamos de taxi - para não ficar por baixo- e me preocupo quando passa um taxi amarelo em direção ao Rio vazio já que eu havia dito da dificuldade de pegar um taxi naquela estrada pois não queria que meu tio soubesse daquela dúvida sobre que condução pegar, pois aquilo seria denotar falta de grana.

Meu tio toma seu ônibus e seguimos eu e minha mãe pela estrada discutindo sobre a condução. Ela fala que não tá podendo, mas tanto eu quanto ela temos o dinheiro, mas estamos hesitantes para não gastá-lo. Até que decidimos pegar um taxi e paramos em um ponto de ônibus onde há muitas pessoas.

Parece que aquelas pessoas seguirão para São Cristóvão. Cogito de irmos juntos, pois lá já é Rio de Janeiro e fica mais fácil irmos para Ipanema. Em seguida para uma van sprinter do outro lado da estrada e aquelas pessoas se organizam em uma fila. Eu pergunto a razão e alguém me responde que aquela é a condução que vai deixar em frente ao Pavilhão de São Cristóvão e custa R$ 3,35. Eu fico confuso se pegarei ou não a van, pois acho que é impossível que caiba todas aquelas pessoas nela.

Nesse ponto eu estou na fila e quem está comigo é J.C. Há repórteres com câmeras relatando aquela situação e fala da dificuldade de se tomar um ônibus ali. Um ônibus - e não a van- para ali e as pessoas na fila já se preparam para pegá-lo. O repórter narra, dizendo que para pegar o ônibus vale a lei de quem tomar primeiro, algo como a lei do mais forte e que somente até a terceira pessoa a entrar no ônibus consegue entrar com calma.

A entrada do ônibus está próxima da parte onde estou. Assim sou a quarta pessoa a entrar nele junto com J.C. O repórter mesmo vi junto com o câmera mostrando a situação, mas entro tranquilamente no ônibus e me sento ao lado de JC em uma das primeiras cadeiras enquanto o ônibus vai enchendo.

Nesse momento tomo a mão dele o que o espanta. Digo-lhe que como ele já estava na fila há mais tempo, diferente de mim, alguns poderiam reclamar que furei fila. Mas como somos um casal entramos juntos. Que se fosse um homem e sua esposa/namorada etc ninguém reclamaria, então era para deixar claro que estávamos juntos. E nos damos as mãos.

O ônibus enche com várias pessoas em pé. Uns olham para nós de soslaio e outros estão indiferentes. O ônibus parte para seu destino.

Sunday, January 08, 2012

A floresta, o rio e o coronel

Passeio por uma floresta próxima ao antigo bairro onde moro. Ando por ela, vejo rios, pequenos córregos e por vezes uma vegetção fechada. Em dado momento paro na casa de minha tia Lucinha.
Há dois copos pequenos decorados com uma faixa roxa em cima da mesa. Era a casa de Itaguaí. Digo-lhe que andei até a uma cachoreira, mas não sabia se era mais próxima ou mais distante da que
andei quando tinha 13 anos. Ela me disse que quando se é mais novo as distâncias parecem maiores, pois na verdade eu tinha percorrido um caminho ainda maior.

Volto a andar pela mata, mas as águas estão barrentas e com cheiro de esgoto. Há muitas casas em volta e percebo que o esgoto da minha casa também sai naquele rio, para a minha trsiteza por
também estar poluindo. Decido então ir para a parte mais alta onde o rio ainda não está poluído e encontro as águas cristalinas que eu buscava.

Depois volto para casa e estou na parte de trás de um sítio ou uma fazenda. Pareço estar com meu pai. Um caboclo conversa conosco, diz que veio do interior de São Paulo. Fala algo como já ter
comido carne de cachorro e aquilo não me causa tanta estranheza. Ele decide sair e nos tranca no quarto, eu e o coronel da fazenda. Tento abrir a porta repetidas vezes, mas sem sucesso. O coronel
me parece tranquilo, pois ele sabe que tenho o celular no bolso.

Tiro o celular e o coronel liga para uns amigos dele da Polícia Federal. Parece que ao mesmo tempo sou eu que falo com os policiais, já que lhes pergunto se porte ilegal de arma é crime federal.

Os policiais respondem que sim e na minha cabeça vem a imagem do caboclo nos ameaçando com uma pistola. Os policiais perguntam se é para matar o caboclo e o coronel só lhes diz para prendê-lo.


Terminada a ligação o coronel me diz "Policiais chegando em 5, 4, 3.." Depois ele recomeça a contagem a partir do 9, 8...e no instante 1, a polícia chega. Mesmo preso sou capaz de ver toda a ação
de prisão que se dá quando os policiais pulam o muro baixo do sítio. Depois disso somos libertados e o coronel sorri com um ar tranquilo.

Saturday, January 07, 2012

No metrô

Estou dentro do metrô. Há muitas mulheres no vagão e meu amigo reclama pelo excesso de monanges ali, que o vagão estava ruim. Foi o momento que tive uma ideia ao ver um homem nu passando pela plataforma

Me dou conta de que estou no futuro e o nudismo é permitido. Então decido tirar a roupa no vagão como forma de afastar as mulheres dali de perto. Meu amigo acha estranho pois estamos no futuro e ninguém se incomodaria com aquilo. Apenas lhe digo que mesmo no futuro ainda há muitos tabus sexuais. Tiro a roupa e o plano dá certo.

Ao descermos da plataforma meu amigo me lembra de que tenho que continuar nu, para parecer um nudista de fato e não de ocasião. Sigo em frente e vejo que uma das mulheres resolve denunciar a mim e o homem da plataforma por estarmos nus, mas ela imediatamente é presa, pois nas leis do futuro aquele tipo de preconceito é proíbido.

O professor

Em uma sala de aula eu estou para ssumir uma nova posição. Eu discuto com o próprio sonho que daquela vez vou assumir a minha real posição que é a de professor. Os alunos parecem bem interessados.

Do lado de fora vejo uma velha ou um velho que em tese seriam os professores mas impeço o acesso deles, mostrando que aquele é o meu lugar.

Apresento para a turma o tema da aula: REGRESSO. Tento fazer um brainstorming com cada um deles sobre o que isso significa, mas sem grande sucesso. A ponto de eu ter que pegar um aluno alto, me parece um adolescente e faço ele andar pra frente e para trás para mostrar o significado da palavra.

Então lhes apresento qual a relação do tema com a aula e que discutiremos três pontos fundamentais sobre essa palavra "regresso". Digo-lhes que elas tem relação com o Amor, Obsessão e Saudade e isso se torna um livro, um best-seller.

A professora

Ha um aluno na sala de aula, Frances. Diane Keaton é a professora. O rapaz loiro, o tal aluno, deve ser um ator e ao que consta parecia precisar de outra aula. De qualquer forma os alunos são dispensados pela professora e receoso o loiro vai conferir a nota da prova de francês.

Ela começa a explicar dizendo que faltou a compreensão das diferenças entre as formas faladas do francês. Lá pelas tantas cita uma suposta etimologia da palavra "beaucoup" na forma como é dita na Bélgica. Ela diz que coup vem de coq que siginifica "galo" em francês , mas que outros casos significa "muito". Beaucoup seria uma beleza neste "muito" ou mais que muito. E ela anota toda essa explicação eum uma lousa grande.