Tuesday, February 19, 2013

Pro Recreio


Estou com Osmar e Átilas em um ônibus. Estamos indo para algum ponto da Barra da Tijuca seguindo pela Estrada dos Bandeirantes que vai pela beira da praia. O ônibus está cheio e estamos em pé. Átilas consegue um lugar para sentar e, em certo ponto, há várias pessoas querendo descer e algumas perguntam para mim e Osmar: vocês grandões vão descer agora? E respondemos: no próximo! E há outros caras altos na porta do meio que abrem passagem para os passageiros descerem. Há duas saídas, a de trás e a do meio e me dou conta de que onde estou não interfere na saída, já que estou quase próximo da roleta.

Átilas pede para segurar minha mochila que está muito pesada. Nisso pergunto a Osmar onde devemos descer. Ele me diz que ainda é na Barra, mas que depende do ônibus. Aí eu aviso que aquela linha é que sempre faz uma curva de retorno em certo ponto e nos deixa em um lugar mais próximo da clínica onde ele quer descer. O ônibus segue em direção a leste e não faz o tal retorno, mesmo vendo a bifurcação. A estrada agora é de terra batida.

Fico preocupado por passarmos do ponto e pergunto a Osmar: vamos descer no próximo ponto e irmos andando? Mas ele não leva em consideração e continuamos o caminho em direção a leste. Depois, estamos os 3 em uma barraca de beira de estrada onde tem uma mesa e Osmar me pede 5 reais. Passo a ele, mas estou confuso com as notas e as coloco na mesa para organizar...acho que ele quer comprar uma Coca Cola. E depois começo a retirar todos os lápis do estojo e o Átilas me pergunta o que é e lhe digo que é o "inventário" do meu material que faço todo ano...e vejo a lapiseira azul quebrada. E continuo organizando o material.