Wednesday, October 04, 2006

This must be the place I waited years to leave


O taxista careca aqui em casa conversa com meu pai. Peço a ela a minha irmã a máquina digital e juntos vamos para o Parque Lage. É um dia de primavera e o sol está radiante na copa das árvores fechadas. A mata é exuberante e em um determinado ponto, antes de chegar ao casarão do parque há uma clareira onde o sol bate com mais luminosidade. Tiro algumas fotos e Raquel comenta alguns lugares com detalhes. Luis me lega ao telefone e digo a ele onde estou. Pergunto a ele se ele já esteve lá e ele me diz "não". Penso na próxima viagem dele e em levá-lo para conhecer o parque. Falo com ele e aponto, como se ele estivesse ao meu lado os locais que eu já conhecia do parque no tempo em que estudava no CPII. Passeio pela clareira e ao olhar para o céu escuto a voz do meu pai conversando com o taxista falando dos bens que o sol traz para o corpo desde que protegido pela mata. Como se a mata fosse uma proteção para os raios solares, enquanto a observo subindo por pequenas colinas no parque. Tiro algumas fotos, mostro para Raquel. Acho que estão muito parecidas com as que ela já havia tirado em outra visita ao parque e depois envio as fotos pro Luis.