Saturday, December 24, 2005

Supermercado


Estou no supermercado com a Raquel. Parece o antigo supermercado Oceano que tinha na Glória e que hoje é o Mercadez. Alguns seguranças ficam me vigiando o tempo todo mas uma moça do caixa dá sinal para eles pararem de fazer isso, como se desse a entender que eu estava ali para comprar algo mesmo. Creio que ela me vê puxando do meu bolso uma nota de R$ 50.

Depois de colocar alguns produtos no cestinho vou até o caixa. Tem vários disponíveis mas não sei exatamente o caixa certo. Vou até o caixa onde há uma morena de cabelos grandes lisos. Ela passa a compra, mas não tem caixa registradora. Vai fazendo as contas em uma calculadora, diferentemente de todos os outros caixas. Ela me dá o valor da compra e eu pago e depois eu pergunto algo que eu não me lembro bem do que era.

A caixa é uma cinquentona gorda loira bem vestida tal como uma secretária. Eu pego um folder e pergunto a respeito do enterro do Rato*. Ela disse que o corpo só seria enterrado depois de amanhã. Eu fico indignado pois já se passaram dois dias da morte dele. E me vejo bem vestido fazendo um discurso junto com outros dois professores velhos no auditório do CFCH. E falo pra secretária que preciso avisá-los para fazer o discurso só daqui a dois dias. E peço a ela o endereço do velório/enterro.

Ela começa a anotar o endereço em um papel grande. Será no clube do Flamengo na Lagoa. Ela coloca o nome da rua e se preocupa em colocar o CEP. Eu digo, não precisa, só o número. E penso ao mesmo tempo que número não é necessário pois é fácil achar o clube na Lagoa. É de fácil localização. Mesmo assim ela insiste e coloca o cep. Acordo sem ter o número do local.

*Colega de colégio morto em um acidente de carro em 1997, vascaíno se não me falha a memória

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