Wednesday, July 25, 2007

O cofre

Eu entro no Banco do Brasil da Rua do Catete. É um corredor estreito em um prédio e ali descubro que é uma agência especial em que são guardadas coisas de valor em um cofre e que há todo um aparato de segurança para isso. Quem me explica isso é um homem careca de uniforme cinza, como a cor do portão do prédio. Converso com ele como quem estivesse fazendo uma pesquisa e, enquanto isso entram alguns papéis em um cofre. Documentos importantes em folhas de papel de impressora matricial verde.

Pergunto ao careca como saio do banco e ele me diz que terei que fazer um caminho maior, porque não se sai pelo mesmo lugar onde entra. Depois disso estou em uma sala de reuniões com GB. Lemos uma série de papéis, umas perguntas de interpretação de texto relacionadas com o trabalho. Ele me diz "Odilon, a letra c do número 3 eu sei fazer, mas o resto tá difícil". le ainda fala de algumas questões para resolver com a Soraya, que era a pessoa que fazia dupla com ele. Eu não entendia nada, pois ele falava comigo como se eu soubesse da tarefa e da divisão das duplas para resolver aquelas questões, em duas cpopias de papel que parecem saídas do tal cofre. Eu estava sem a pessoa da minha dupla.

Desesperado em resolver aquelas questões e sem entender nada me vejo na mesma mesa com GB só que em uma sala de aula do Pedro II. A professora - meio parecida com a Soraya de química com a Judite de história- está sorridente e fala que sentiu a minha falta. Tenho a impressão de que matei muitas aulas...e ela vai falando sobre os trabalhos e as pessoas que já tinham entregado antes mesmo do semestre anterior terminar. Enquanto isso ela começa a tecer uma série de elogios ao meu texto, a minha interpretação que vai me deixando ruborizado, enquanto GB olha para mim com uma cara de contentamento.

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