Sunday, April 01, 2007

Entertainment Tonight


Planejo o meu novo programa. Fofocas de celebridades. Penso em traduzir direto do Entertainment Tonight (ET), por causa da logomarca em colocar uma frase em português com ET que fizesse sentido...algo iniciado com "eu". Lembro-me do TV Fama e digo que quero um programa diferente, apesar de ser o mesmo tema. Nada de imagens vagabundas em slow-motion do Big Brother Brasil. Um outro lado meu pensa em filmar as imagens direto do computador, via you tube, mas digo que não. Todas essas idéias passam em uma televisão em uma casa. Digo que quero comentários sobre jogadores de futebol, pois isso atrairia o telespectador do sexo masculino...quero fazer algo diferente e ao que me parece o programa passará na Band.

Em seguida estão anunciando, fazendo uma propaaganda de uma nova TV por assiatura, dentro do banheiro, a Suzy Rego e o Celso Portioli em estilo SBT. Eles anunciam que você paga a assinatura por 4 reais e ganha uma cartela tipo telesena que corre pela Loteria Esportiva todo sábado. Enquanto isso eu faço xixi em um mictório que parece um grande porta-sabonete líquido quebrado, enquanto ele vai falando. Elogio o fato de do lado do mictório ter uma saboneteira (essa sim funcionando) para lavar as mãos. De repente há um outro homem moreno sem camisa - os apresentadores da propaganda sumiram- fazendo xixi ali. Beijo-lhe o pescoço e digo a ele que sairei dali pra ele ficar mais à vontade. Ele diz que não faz diferença e me faz segurar no pau duro dele dizendo-me que estava louco precisando fuder. Dou uma risada e me lembro que ele tem um grupo de amigos - são três ou quatro- e que eu já transei com todos.



Vou com ele para a cama grande em um quarto. Já não é mais o moreno, mas um cara alto, musculoso, careca (cabeça raspada). Estamos transando loucamente quando ouvimos o barulho do portão da casa. Ele diz para não me preocupar porque deve ser a Mariana, faxineira da casa. Peço para ele confirmar isso e de longe espiando pela varanda- que na realidade é um grande terraço- é de fato a Mariana. Ele vê de longe para que ela não possa vê-lo nu.


De repente ele corre do quarto e desce as escadas de madeira escuras até a sala, antes que Mariana o veja e volta com uma toalha. "Esqueci deste detalhe" ele me diz, como se a toalha fosse pra ser usada depois que a gente gozasse. A toalha tem um pedaço que emperra na porta de vidro mas ele consegue dar um jeito.

Ouvimos passos de Mariana subindo as escadas e como o vidro é transparente precisamos cobrir com algo para que ela não nos veja transando. Cubrimos o vidro com redes, puxando as varandas das redes para que ela não veja nada. Mesmo assim ela sobe e eu fujo para o pequeno banheiro que há no quarto.

Mariana cisma com o cara de que começaria a faxina no banheiro. Para que ela não me veja eu vou me afastando e tentando me esconder por trás de varandas de rede. Em vão...porque ela se aproxima cada vez mais. A minha solução final é lançar um raio desintegrador nela que a envia para uma chamada quarta dimensão, onde não há nem comprimento, nem largura nem altura. Ela se desintegra e o cara fica preocupado. Eu digo-lhe que ela ficará ali temporariamente e que depois que terminássemos ela voltaria e se esqueceria de toda a cena voltando para o mesmo ponto em que ela estava antes, isto é, o momento em que ela entra na casa. Digo a ele que ainda poderia usar outro raio, mas que como ainda estava lendo o manual de instruções eu só sabia usar aquele raio desintegrador. E voltamos para a transa.

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