Estou em um certo lugar, que se parece com os fundos de uma
casa, com um quintal bonito em que está minha irmã. Conversamos um pouco,
enquanto ela parece preparar um churrasco. Oz me chama pra sair e eu fico no
dilema se saio ou se fico ali conversando com ela, já que não a vejo há um
certo tempo. Depois de algumas ponderações eu decido sair.
Então estou no alto de um caminhão-baú, sentado. Ele é
dirigido por um homem que não me recordo quem era. Eu penso em ir para algum
lugar de praia, plano, mas ele disse que antes passaremos pela serra. E o
caminhão segue passando pela serra de Petrópolis, parando um um ponto e depois
em outro. E o caminho é sinuoso e em certos momentos, o motorista se lembra de me perguntar se minha cabeça bate em alguma árvore, mas lhe digo que consigo me desviar delas de boa.
Este outro ponto é um sítio, uma chácara com uma casa muito
bonita. Há poucas árvores nela e a paisagem é meio árida, diferente da
exuberância que há na serra. O motorista fala para eu descer, mas que não
demoraremos ali.
A casa então parece ser de amigos do Átilas de São Paulo e
ele em certos momentos parece estar comigo e, quando o dono da casa chega,
amigo dele, não.
O dono da casa é um homem grande, careca, gordo, alto, de
cerca de 40 anos. Acho que já o tinha visto antes por conversas via Skype ou
algo assim. Ele está vestido muito arrumadinho, de camisa polo, bermuda, tênis
branco, meia.
Antes dele vir falar comigo ele vai fazer xixi no banheiro
que fica bem junto à sala onde estou sentado. E me estranha o fato dele fazer
isso de porta aberta. Eu curioso, observo, mas ele joga o corpo para frente,
impossibilitando de que eu veja mais.
Então desse o primeiro rapaz, branco, magro, barbinha que se
aproxima do dono da casa, que acabara de me cumprimentar rapidamente. Eles
rapidamente esfregam os paus um do outro no banheiro e então saem. O rapaz se
senta numa cadeira próxima a minha e o dono da casa sai.
Desce uma série de outros rapazes. Todos me parecem ser
amantes do dono da casa. Alguns preferem cumprimentar o Átilas antes de vir
falar comigo. Só um que fala espanhol vem falar comigo direto, em que eu
respondo com um “Hola, como estás” e ele chama a atenção de alguns desses
amantes, acho que o único rapaz negro entre eles, para vir falar comigo. Os
cumprimentos são sempre sem força. Frágeis.
Daí o rapaz que está sentado na cadeira parece ser meu
conhecido. Aparecem algumas meninas e uma delas senta no colo dele. Ela lembra
da época em que ele era famoso e dizia que não tinha como acreditar no romance
dele com uma garota, um romance de fachada, enquanto ela parece ser a namorada
nova dele. Eu estranho tudo aquilo porque ela sabe que ele é gay, mas insiste
em ser sua namorada.
Outras meninas aparecem e sinto que naquele lugar as pessoas
usam drogas, mas evitam de fazê-lo na minha frente, coisa que comento com
Átilas. E então chega uma outra moça que fala que experimentou maconha, mas que
achou ridículo o estado em que ela ficou e eu levanto a mão para concordar com
ela, por sermos, talvez, os únicos naquele grupo que não usam drogas ilícitas.
Mais pra frente, ela e outra moça falam a respeito da Larissa
Maciel, de saber algo dela, de bastidores e eu comento que a única coisa
relevante que ela fez na TV foi a minissérie Maísa, que depois ela foi pra
Record onde ela não era ninguém. As meninas então me puxam pra conversa e
continuam a trolar a atriz...