Thursday, July 19, 2012
Payback
É noite e tenho que ir pro Osmar para Jacarepaguá. Ele me diz que temos que ir por São Cristóvão, pegar uma kombi em um determinado ponto e seguir até a estação de metrô. Depois ele me informa que deve descer em frente a um supermercado. Eu desconheço tudo, então deixo por conta dele o fato de saber onde devemos descer.
Carrego uma mochila preta mais cheia e entre algumas coisas há uma banda de melancia dentro dela.
Quando a Kombi chega, eu me sento no banco do carona, por estar com a mochila e achar que ali tem mais espaço. O motorista já alerta que não tem troco. Osmar lhe dá o dinheiro certo da passagem e tento ver se tenho trocado, mas não tenho. Dali eu peço 10 centavos restantes que faltam para o Osmar e ele me entrega um maço com 4 notas de 10 reais. pergunto o preço da passagem ao Osmar e ao motorista, que é R$5,75, que eu acho caro para uma distãncia curta. No entanto penso que se esperássemos o ônibus demoraríamos muito e justamente os motoristas das kombis cobravam esse preço por conta da demora dos ônibus. Devolvo-lhe trinta e digo-lhe que usarei os 10 para inteirar. De repente vem uma sequência de trocos e arranjos que no fim das contas consigo pagar a passagem e devolvo integralmente o dinheiro de Osmar.
Depois partimos por São Cristóvão, com ruas estreitas e cheias de prédios velhos. Depois ao descermos a sua mãe está no ponto de carro nos esperando só que ao entrar no carro na verdade estou sozinho com Alexandrina. Ela fala da dificuldade que é andar por ali a pé, pois sempre tem um cobrador da Kombi enchendo o saco querendo passageiros. E para quem está de carro, eles fazem a vez de flanelinhas e, para evitar o assédio delas, ela diz que está indo para o trabalho. Assim eles pensam que ela vai estacionar o carro na própria empresa, quando na verdade ela dá voltas no quarteirão, enquanto eu não chegava, como forma de despistar esses flanelinhas.
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