Estou andando pela rua Pedro Américo. O tempo é algo entre o entardecer e o anoitecer, mas percebo que a medida em que subo a rua o tempo já escurece.
Em frente ao prédio da dona B. consigo ver a parte desta rua que tem calçamento de pedras- e não de asfalto como em sua primeira parte - e me deparo com T. que se aproxima de mim cobrando satisfações:
Em frente ao prédio da dona B. consigo ver a parte desta rua que tem calçamento de pedras- e não de asfalto como em sua primeira parte - e me deparo com T. que se aproxima de mim cobrando satisfações:
- O que você faz na minha rua?
- Nada, a rua é pública e ando por onde eu quiser e não lhe devo satisfações.
- Mas se você aqui está, é para me provocar.
Neste momento percebo o sangue fluir mais forte nas veias do meu braço esquerdo, o meu braço mais fraco. Fecho o punho e acerto-lhe um soco no meio da cara que o deixa desmaiado. Sigo em frente a rua, a tal parte com calçamento de pedras.
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